quarta-feira, 3 de março de 2010

Chuva Serôdia


Cai mansa a chuva, molhando a relva e tornando-a verde.
Chuva serôdia tardia em chegar, vem tímida beijar a terra.
O cheiro dela é trazido pelo calmo vento,
Regando a paisagem áspera do momento
As gotas caindo, um festival de conversão.
Converte pó em lama, vida brotando do chão.
Os pássaros voando, não parecem se preocupar,
A chuva esta calma e lhes vem refrescar.
As flores dançam a beira da pequena estrada,
Em agradecimento a Deus pela chuva mandada.
Olhando da janela veja a chuva do céu descer,
Trazendo a vida nas gotas para quem quiser viver.
A chuva tão branda vem com notas de serenidade,
Fechando com chave de ouro, à tarde sem claridade!
Chuva serôdia cai mansa e molha o seco sertão,
Garantindo a colheita de quem depende da plantação.
Resposta de Deus ao caboclo que fez essa oração!


Paulo 03-03-2010

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